Se tem uma coisa que faz sucesso no inverno, essa coisa é o couro! É quando o tempo fica frio, que mais sentimos vontade de usar aquela jaqueta de couro, as marcas criam modelagens incríveis e aplicam no couro.
Por isso, entender o material é fundamental para você escolher com inteligência a sua peça em couro. Hoje criamos um guia para te ajudar nessa escolha.
Couro Legítimo:
Vamos começar com o couro legítimo.
O couro legítimo é extraído da pele de animais, como boi e carneiro. Também chamado de couro natural. É um material durável, uma peça em couro legítimo pode durar a vida inteira. Além disso, é confortável e muito macio. Um produto de primeira linha, por isso, mais caro.
Sintéticos similares ao couro:
Os chamados couro sintético, são imitações do couro legitimo. Com o preço mais acessível, esse material é muito utilizado na indústria da moda. A desvantagem é que a durabilidade não tão boa quanto a do couro legítimo.
Basicamente, existem três processos de produção de couro sintético. Vejamos cada um deles:
Poliuretano: Também conhecido como “PU”, é o mais comum na produção de couros sintéticos, principalmente para peças de roupas. É um dos mais acessíveis, e pode ser combinado com as produções de materiais ecológicos.
Polipropileno: Este processo é muito utilizado em bolsas e acessórios pela facilidade de manuseio e elasticidade. Apresenta alta resistência, ainda que mais baixa do que o couro original.
Polivinílico: De todos os processos, é o menos presente nas grandes produções. Seus compostos lembram o vinil, entregando texturas únicas e originais.
Couro Vegetal:
Também chamado de “couro ecológico”, ele segue o mesmo processo dos couros sintéticos, com a diferença de que são feitos a partir da seringueira (látex), sendo mais sustentáveis que outros tipos.
Assim como o couro sintético, esse material é muito utilizado na indústria da moda.
Couro Vegano:
O couro vegano é uma forma mais sustentável de criar um material parecido com o couro legítimo.
Ele está em ascenção. A tecnologia permitiu a criação de diversão versões desse produto.
Separamos alguns materiais muito usados na criação do couro vegano:
Uva: o Vegea, totalmente natural, é feito de cascas de uva, caules e sementes descartadas na produção de vinho. E o melhor, as tonalidades naturais da uva dispensam o uso de outros corantes.
Maçã: O Frumat utiliza a celulose residual do processo de prensagem de sidra.
Abacaxi: o Pinatex é um subproduto da colheita da fruta. É macio, flexível e respirável e pode ser impresso, costurado e cortado. Foi a escolha da marca Hugo Boss para o lançamento de uma coleção de calçados veganos.
Papel reciclado: na produção da Cartina o material reciclável é triturado e passa por um processo para deixá-lo impermeável e resistente.
Cortiça: o processo utiliza a casca das árvores de sobreiros. Com suas qualidades naturalmente impermeáveis e textura orgânica, já é utilizado por marcas como Chanel, Louboutin e EVE.
Cogumelo: o Mycotech lembra camurça e é feito a partir de cápsulas de cogumelos com ingredientes não tóxicos. O material biodegradável é mais macio, mais respirável e mais repelente à água que o couro de animais.
Chá: ainda em fase de testes, utiliza a colheita de fibras de uma mistura à base de kombucha.
Milho: feito a base de polímeros derivados de plantas de fontes naturais renováveis. A principal matéria-prima é o milho de campo.
Borracha reciclada: a borracha reciclada imita a texturas que podem aparentar poros, brilhos e couro fosco.
Algodão encerado: o algodão, preferencialmente orgânico, é um substituto perfeito para o couro. Marc Jacobs já utiliza em jeans e bolsas.
Madeira (casca de árvore): semelhante à cortiça, feito de madeira sustentável, o couro de madeira é durável, forte e devido às variações naturais produz peças únicas. Utilizado por Dolce e Gabbana.
Agave: usa as folhas grossas que crescem a partir da planta para produzir uma fibra fina que é tecida em acessórios normalmente feitos de couro.
Teca: utiliza as folhas gigantes da planta com a textura natural da folha e variações de cores.
Café: utiliza grãos de café. O material inovador, produzido e patenteado pela empresa Alemã Nat-2, ainda carrega aquele cheirinho de café.
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